Todos vão esquecer que um dia eu existi,
Nem meus vastos prantos vão sobreviver.
Versos com poeira de minha razão
Serão lembranças de um poeta solidão.
E meu nome negro será enterrado,
Será terra ressecada como a colheita
Que morreu sem dar frutos.
E na distância do azul
Serei imagem embaçada pelas nuvens,
Serei apenas um luto.
Quando olhar para baixo
E avistar homens sozinhos
Corroendo seu penar,
Farei um poema ao homem vivo
Que esqueceu de ser lembrado,
Porém hoje crucificado...
Nem meus vastos prantos vão sobreviver.
Versos com poeira de minha razão
Serão lembranças de um poeta solidão.
E meu nome negro será enterrado,
Será terra ressecada como a colheita
Que morreu sem dar frutos.
E na distância do azul
Serei imagem embaçada pelas nuvens,
Serei apenas um luto.
Quando olhar para baixo
E avistar homens sozinhos
Corroendo seu penar,
Farei um poema ao homem vivo
Que esqueceu de ser lembrado,
Porém hoje crucificado...
Autor: Luiz Carlos Rodrigues dos Santos
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